08 de Dezembro de 2021

Lucas Schilling fecha ciclo de encontros falando sobre Doença de Alzheimer

Ao longo do segundo semestre, foram 12 encontros semanais

Lucas Schilling

A última Reunião Científica do InsCer do ano abordou e debateu a Doença de Alzheimer, enfermidade que acomete mais de um milhão de brasileiros. O encontro, realizado nesta quarta-feira (8) em modelo híbrido - presencial e online -, teve apresentação do neurologista Lucas Schilling, professor da Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e pesquisador do InsCer.

O especialista resgatou o histórico da doença, a evolução dos critérios diagnósticos e os novos conceitos que vêm sendo usados.
“Os biomarcadores são a base dessa mudança conceitual. Hoje, temos alguns, mas, cada vez mais, teremos biomarcadores periféricos”, disse.

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Como tem evolução lenta, a doença de Alzheimer leva tempo para apresentar os primeiros sintomas. Do começo das alterações cerebrais até o diagnóstico, passam anos, o que se torna um desafio para os médicos.
“Precisamos buscar uma detecção mais precoce”, sentenciou Schilling.
Ao finalizar o encontro, o diretor do InsCer, Doutor Jaderson Costa da Costa, agradeceu a participação do público e se mostrou otimista em relação ao futuro da enfermidade:
“Acredito que, nos próximos cinco anos, vamos derrotar o Alzheimer”.

Palestras ambiciosas
A apresentação de Schilling encerrou o ciclo de 12 Reuniões Científicas do InsCer deste semestre. Do dia 15 de setembro até agora, as quartas-feiras, com exceção de uma, foram de troca de conhecimento entre o público e os palestrantes, todos pesquisadores com doutorado.
A partir da disponibilidade das apresentações online, foi possível contar com a participação de estudiosos de todo o Brasil e até do Exterior, detalhou a professora Célia Carlini, coordenadora do evento. Para 2022, a ideia é manter os encontros com novos nomes e ampliar a quantidade de apresentações.
“Tenho uma lista bem ambiciosa para o próximo semestre. Sinto que a gente tem potencial e eu quero trabalhar para conseguir aumentar a frequência dos encontros”, afirmou Célia.