Revista internacional Frontiers in Immunology publica artigo do InsCer
Artigo que compara duas metodologias para realizar a detecção de doença autoimune é publicado em revista internacional. Denominado “Detecção em amostras clínicas de MOG-IgG por ensaio baseado em células vivas: avaliação da performance por microscopia pela imunofluorescência indireta e por citometria de fluxo”, o artigo foi publicado na revista internacional Frontiers in Immunology. O estudo foi conduzido pela pesquisadora Amanda Marchionatti, do grupo de Neuroinflamação e Neuroimunologia do Instituto do Cérebro do RS, com coordenação do pesquisador e professor da Escola de Medicina, Dr. Douglas Sato.
A pesquisa comparou duas metodologias para realizar a detecção de MOG-IgG, anticorpos que atacam a MOG, uma glicoproteína localizada nos oligodendrócitos e na bainha de mielina do sistema nervoso central, provocando doenças neurológicas autoimunes que se manifestam com ataques de neurite óptica e mielite.
O MOG-IgG é detectado pelo Ensaio Baseado em Células Vivas, em que a leitura do resultado pode ser realizada de duas formas: a microscopia de imunofluorescência indireta ou a citometria de fluxo. A microscopia é a técnica mais usada, mas exige um profissional experiente para fazer a análise microscópica. A citometria de fluxo apresenta vantagens por ser automatizada, diminuindo o erro humano, e tem a possibilidade de analisar diversas amostras por vez. Esta, porém, não tem um padrão rígido estabelecido.
O objetivo do trabalho foi comparar o desempenho das análises. Utilizando as duas metodologias, foram analisadas 104 amostras de soro de pacientes com suspeita de positividade para MOG-IgG, sendo a citometria de fluxo realizada com diferentes diluições do soro e com duas formas de leitura dos resultados obtidos no equipamento. O resultado do estudo foi de que as análises tiveram 88,5% de concordância entre os ensaios, demonstrando que a citometria de fluxo pode ser usada na prática clínica como técnica diagnóstica para MOG-IgG. O diagnóstico de MOG-IgG é muito importante para que seja realizado um tratamento adequado contra essas doenças autoimunes.
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