Um marco no tratamento oncológico
No começo de abril, o Instituto do Cérebro (InsCer), realizou a primeira aplicação do Pluvicto em um paciente, marcando um importante avanço no tratamento oncológico com radiofármacos no Brasil.
A primeira aplicação no InsCer simboliza um passo promissor na ampliação de opções terapêuticas no combate ao câncer de próstata avançado, trazendo esperança para a comunidade e reforçando o compromisso do Instituto em colocar a ciência a serviço da vida das pessoas.
O Pluvicto é um radiofármaco inovador, indicado para adultos com câncer de próstata metastático resistente à castração (CPRCm), que expressam o marcador PSMA e já receberam tratamentos com inibidores da via do receptor de andrógeno e quimioterapia com taxanos. Considerado uma opção de última linha, o Pluvicto proporciona uma alternativa promissora no controle da doença avançada.
Recentemente, o radiofármaco recebeu o Registro da ANVISA, tornando-se oficialmente aprovado para uso no Brasil. Essa aprovação é um marco importante para a medicina nuclear, garantindo mais uma opção terapêutica eficaz e segura para pacientes que enfrentam essa forma avançada de câncer.
Além disso, o registro também significa que o Pluvicto passa a ter cobertura obrigatória pelo rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Isso representa um avanço significativo para pacientes que dependem do sistema de saúde suplementar, assegurando acesso ao tratamento inovador.
“Estamos muito otimistas com os resultados que essa terapia pode oferecer, especialmente para pacientes que já esgotaram outras opções de tratamento. Nosso objetivo é sempre proporcionar o melhor cuidado e qualidade de vida para os nossos pacientes”, afirma a Dra. Cristina Matushita, chefe do serviço de medicina nuclear do InsCer.