19 de Novembro de 2020

Marcos Barros comemora 31 anos de casa!

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O colaborador Marcos Barros, mais conhecido como Engenheiro Marcos, acaba de alcançar um ciclo profissional a se comemorar: 31 anos de casa! Esta trajetória começou lá em 1989 e se estendeu ao longo de todos esses anos, com experiências desafiadoras e intensas, que lhe trouxeram uma bagagem tão interessante quanto heterogênea. Participou da criação do Tecnopuc, gerenciou a incubadora Raiar, coordenou a antiga Faculdade de Engenharia e então chegou ao Instituto do Cérebro do RS antes mesmo de ele ser inaugurado com o objetivo de auxiliar no processo de planejar a construção de um empreendimento complexo e a híbrido. Neste último ano, o profissional se dedicou ao projeto da ampliação do InsCer, recém inaugurado, e avalia como desafiante o que vem pela frente. “Eu já atuei em diversas iniciativas inovadoras da Universidade – e certamente o InsCer é o projeto mais fascinante de que participei”.

Conheça um pouco mais sobre a história do Engenheiro Marcos.

Tu começaste atuando em qual departamento dentro da Instituição?

O meu início na PUCRS foi na área de Engenharia – Área de Projetos do Laboratório de Eletrônica (LABELO).

Por quais locais tu já passaste nesta longa trajetória?

Após o LABELO fui alocado para a área de projetos com empresas do Instituto de Pesquisas Cientifica e Tecnológicas (IPCT). Do IPCT fui trabalhar na criação e operação da AGTPI – área de negociação de projetos institucionais (Agência de Proteção Tecnológica e Propriedade Intelectual). Participei da criação do TECNOPUC (Parque Tecnológico) e me foi dada a função de gerenciar a Incubadora de Empresas (RAIAR). Na reestruturação do IPCT agora como IDEIA atuei como facilitador e interface dos projetos acadêmicos pré-incubados do Instituto. Com a reformulação da Faculdade de Engenharia (FENG) atuei como coordenador administrativo cuidando das atividades de infraestrutura dos sete cursos da FENG. Finalmente, há 10 anos, vim trabalhar na operação e gestão de projetos do InsCer, atuando agora somente na área de Engenharia do Centro de Imagem e acompanhamento do projeto de ampliação (FASE II) do Instituto.

Quando chegou ao InsCer? Com qual objetivo?

Cheguei em 2010, com o objetivo de trabalhar na gestão de projetos do Instituto – na prospecção, acompanhamento e operação do projeto submetido ao Finep. Após a inauguração do prédio de 1600m², fui designado para trabalhar na operação dos equipamentos de imagem e facilites do prédio.

A inauguração da obra de ampliação do InsCer te trouxe muitos desafios?

O projeto certamente traz desafios tanto do ponto de vista técnico, bem como no olhar de sustentabilidade do mesmo. A triplicação da área vai nos trazer desafios nos modelos de negócio, gestão de pessoas e principalmente em nos tornarmos referência na área de neurologia do país, aproximando o conhecimento técnico às atividades assistenciais do Instituto. Essa proposta multidisciplinar e translacional do Instituto é, sem dúvida, a meu ver, o nosso grande desafio.

Pouquíssimas pessoas completam tamanho tempo de casa, como tu te sentes em ser essa “raridade”?

Me considero uma pessoa motivada no trabalho, procurando sempre me atualizar e tentando ser útil a cada atividade em que me envolvo. Para tal, me formei em engenharia eletrônica, fiz especialização em Agentes de Inovação e Difusão Tecnológica e Gestão de projetos e mestrado em Engenharia Biomédica. Esta trajetória multidisciplinar e o fato de conviver sempre com pessoas diferenciadas me ajudam no dia a dia profissional.

O que destaca de positivo em estar há tanto tempo na mesma empresa?

A instituição sempre destacou o olhar e valorização da família, inspirada nos valores maristas. Certamente a necessidade constante de atualização profissional e a visão de futuro me atrai bastante nesta instituição. Também a possibilidade de trabalhar em diversos projetos com empresas nacionais e internacionais (pequenas empresas – na gestão da Incubadora Raiar) me proporcionou trilhar uma carreira como Engenheiro e professor na área de Empreendedorismo. Este perfil me levou a atuar em diversas iniciativas inovadoras da Universidade, e certamente o InsCer é o projeto mais fascinante que participei, me tornando um profissional diferenciado e atuante numa área da saúde tão carente de recursos e inovações.

E o futuro, como o enxergas?

Como futuro espero continuar na realização do sonho do projeto InsCer. Vejo como desafio a internacionalização do Instituto, a sua sustentabilidade e capacidade de captar e gerar projetos relevantes para a sociedade. Quero participar disto. Para tal, necessito ter uma visão empreendedora e inovadora, utilizando sempre ferramentas de ponta e principalmente atuando com respeito aos profissionais do Instituto. Afinal, o futuro vai se viabilizar pelas pessoas e não pelos equipamentos e ferramentas.