Igor Fontana, pós doutorando no Karolinska Instituet, na Suécia, visitou o InsCer no mês de outubro, durante passagem pelo Brasil. O cientista, que é graduado em Química Industrial pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), de Santo Ângelo, realizou parte da sua pesquisa de Mestrado/Doutorado no Instituto do Cérebro da PUCRS. 

“Meus primeiros passos, tanto de laboratório, mas com certeza na parte de imagem, foram no Instituto do Cérebro, em 2015, quando iniciei o mestrado. Foi aqui que eu comecei a ter o meu primeiro contato com o que é realmente fazer ciência.” 

No Karolinska Instituet, Fontana atualmente realiza estudos nos astrócitos em cérebro humano pós-mortem, que são possíveis a partir da utilização de radiofármacos. Relacionada à Doença de Alzheimer, a pesquisa é de grande relevância para a comunidade científica: “O Florbetabeno e outros radiotraçadores que marcam as placas de beta-amiloide são muito importantes para conseguirmos definir, por exemplo, quem pode ser diagnosticado com Alzheimer e ao mesmo tempo eliminar outras doenças neurodegenerativas.” 

Enquanto estudante internacional, Fontana conta que “ver a estrutura do InsCer é estimulador. Os laboratórios aqui são superiores a muitos que vi em grandes universidades na Europa. É material de primeiro mundo.”