Doutoranda aprende novas técnicas de análise de imagens nos Estados Unidos
A doutoranda do programa de graduação na Escola de Medicina, Nathalia Bianchini Esper, que atua no projeto Zika Vírus no Instituto do Cérebro do RS, acaba de voltar de uma temporada de estudos e de trabalho nos Estados Unidos, e trouxe a bagagem lotada de experiências pessoais e profissionais.
A viagem foi feita através do projeto de pesquisa Zika Vírus, financiado pela FINEP. Foram 31 dias, divididos em dois momentos: o que ela trabalhou junto ao professor Jeffrey Neil, e o que atuou com o professor Alexandre Franco. Do dia 25 de junho a 08 de julho, o endereço da pesquisadora foi na Faculdade de Medicina da Universidade de Washington, em Saint Louis, no grupo do Prof. Neil, que havia sido acolhido como professor visitante do InsCer em março deste ano. Foi a partir desta visita que se abriu a possibilidade de levar uma estudante para este intercâmbio. “Em Saint Louis eu trabalhei com técnicas para processar e analisar os dados estruturais do projeto Zika Vírus. São eles que nos dão uma noção de como está a anatomia do cérebro”, afirma Nathalia.
Entre os dias 09 e 25 de julho, Nathalia esteve em Nova Iorque, onde trabalhou com o engenheiro Alexandre Franco no Child Mind Institute e também no Nathan S. Kline Institute. Nos dois locais, a pesquisadora trabalhou com os dados de ressonância magnética do projeto Zika Vírus. “Em New York, trabalhei com técnicas para os dados funcionais, que nos dizem como está a função cerebral dessas crianças. O objetivo foi o de aprender novas técnicas de análise”, explica a doutoranda.
A experiência em trabalhar em três grandes centros nos Estados Unidos contribuiu para o crescimento profissional e pessoal da pesquisadora. “Aprendi muito sobre a forma de trabalho deles e isso é uma das experiências que eu estou trazendo para o InsCer: como trabalhar e como pesquisar. É bem diferente do que estamos acostumados. Além disso, tem todo o conhecimento técnico que eu adquiri lá e que estou começando a implementar na nossa rotina aqui no laboratório de imagens”, descreve.
De volta ao Instituto do Cérebro do RS, Nathalia segue como engenheira de computação do projeto Zika Vírus com o ânimo renovado. “Foi uma oportunidade maravilhosa. Consegui trabalhar ao lado de pessoas que eu admiro profissionalmente pela qualidade dos seus estudos. A troca de experiências foi bem rica”, conclui.