Diretor do InsCer participa de live sobre “o cérebro durante a pandemia”
Por meio do Instagram, o vice-reitor da PUCRS e diretor do Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) abordou o tema “Como o nosso cérebro se comporta em uma pandemia”. A live da série Mentes Transformadoras, do Jornal do Comércio, teve como entrevistadora a jornalista Patrícia Knebel, e ocorreu na última quinta-feira, 18.
Questionado pela repórter sobre a sensação dos dias serem iguais, afetando a vida privada e profissional, o vice-reitor comentou que, se não invade o lar, tendo ambientes, reuniões e tempos definidos, a relação com o trabalho será boa. “Quando começa a misturar a vida doméstica, com a profissional, se trabalha mais. Nas reuniões, é preciso cuidar se não está havendo um ruído ou se alguém não passará atrás do vídeo. O desgaste é muito grande, pois é uma atenção periférica. Nesses encontros, a tensão é maior, se fica preso a uma tela, ao som que pode não estar dos melhores. É uma série de questões que deixa mais cansativo, interferindo a dinâmica familiar”, analisou.
Sobre o home office, o diretor do InsCer apontou que as novas gerações não sentiram muitas dificuldades pelo fato de estarem acostumadas com as redes sociais e acredita que todos sairão diferentes em relação ao comportamento no trabalho após a pandemia. “Teremos graus diferentes de experiências com o home office. Uns terão amado, outros nem tanto e outros provei e não gostei. É algo mais emocional do que propriamente relacionado a uma tecnologia”, ressaltou.