02 de Julho de 2020

Diagnóstico e tratamento para AVC tem queda global de 60% durante a pandemia

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O cenário provocado pela pandemia da Covid-19 é complexo e desafiador. O atraso na busca por diagnóstico ou a recusa por atendimento médico frente aos sintomas do Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem aumentar o risco de morte e de sequelas.

Um levantamento recente da World Stroke Organization (WSO) apontou queda global de mais de 60% nos atendimentos médicos por AVC (Acidente Vascular Cerebral) após o início do isolamento social, devido às restrições impostas pela pandemia da Covid-19.

No Brasil, a queda na busca por atendimento ficou entre 40% e 50%, a depender do estado. Embora os números sejam mais favoráveis, em relação a outros países, a situação ainda é bastante preocupante e merece atenção e cuidado.

Disso, emerge a necessidade de conscientização sobre a importância da identificação dos sintomas relacionados à doença, que acontece quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea.

Existem alguns sinais que o corpo dá que ajudam a reconhecer um AVC, segunda maior causa de morte no mundo. Os principais sinais de alerta para qualquer tipo de AVC são:

– fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo;
– confusão mental;
– alteração da fala ou compreensão;
– alteração na visão (em um ou ambos os olhos);
– alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar; e,
– dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente.

Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento do AVC, maiores serão as chances de recuperação completa. Desta forma, torna-se primordial ficar atento aos sinais e sintomas.

É natural que as pessoas apresentem receio ao buscar hospitais durante o período atual devido ao medo de contágio pela Covid-19, no entanto, esse comportamento parece negligenciar uma situação tão grave como o AVC.

Durante um evento ocasionado pela doença, por exemplo, cerca de 1,9 milhões de neurônios morrem por minuto. Daí, a necessidade de identificar rapidamente os sintomas e buscar diagnóstico a partir da realização de exames de imagem e atendimento médico especializado.

Fonte: Agência Brasil e World Stroke Organization (WSO)