Congresso debate Medicina Nuclear no país
Organizar um evento que já tradicional de forma presencial para uma plataforma virtual foi um grande desafio. O 34º Congresso Brasileiro de Medicina Nuclear online, que ocorreu de 4 a 7 de setembro, conseguiu ultrapassar a barreira desse desafio e foi exitoso. Com mais de 700 participantes inscritos e nove simpósios, o evento reuniu pessoas de diferentes estados para debater a Medicina Nuclear sob diversos ângulos.
No rol de assuntos relacionados à Medicina Nuclear, estavam debatendo profissionais como radioterapeutas, físicos, biólogos, farmacêuticos, urologistas, oncologistas, até advogados e técnicos de informática. “Nesse ano fizemos um modelo diferente. Como palestrantes, tivemos unicamente referências internacionais, e com os profissionais brasileiros fizemos diversas mesas redondas para discutir as aulas dadas pelos estrangeiros”, explica Cristina Matushita, presidente do Comitê Científico e coordenadora da Medicina Nuclear do Instituto do Cérebro do RS.
Trazer os grandes nomes de cada área foi uma estratégia adotada para atrair a atenção do público de forma online, e assim manter as “salas” de debates sempre cheias. Entre as referências mundiais que palestraram estavam nomes como o de Michael Hofman, reconhecido em todo o mundo por fazer tratamento de neoplasia de próstata.
Além da organização, Cristina Matushita, foi moderadora e debatedora de outros módulos, como o da medicina nuclear em neurologia, tema que se tornou sua especialidade. O também médico nuclear do InsCer, Diego Pianta, foi moderador de outros dois módulos, sobre endocrinologia e educação continuada, com a revisão de exames de medicina nuclear.