06 de Outubro de 2022

Outubro Rosa: mês de conscientização sobre a prevenção do câncer de mama

Tradicionalmente, o mês de outubro é dedicado à campanha de conscientização da importância da prevenção do câncer de mama. A mobilização se justifica: esta doença é a principal causa de morte por câncer entre a população feminina no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca). E tem mais: a Região Sul tem a maior taxa de mortalidade são: 12,79 a cada 100 mil, apontam dados de 2022 do Inca.

Assim como em outras enfermidades, a prevenção do câncer de mama passa pelo controle de fatores comportamentais, como, por exemplo, manter a alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos. Outra recomendação importante é conhecer o próprio corpo. Para isso, é fundamental visualizar e palpar as mamas rotineiramente a fim de identificar quaisquer modificações. Caroços nas mamas, axilas ou pescoço, alterações no mamilo, saída de líquido de um dos mamilos ou pele da mama avermelhada são alguns sinais de alerta. Ao identificar qualquer um deles, procure auxílio médico.

Além disso, é preciso manter a rotina de consultas médicas e realização de exames prescritas pelo profissional. Para detecção de câncer de mama, o InsCer oferece a ressonância magnética (RM).

Esse exame, explica a radiologista mamária do InsCer, Adriana Valadão, tem princípios físicos diferentes da mamografia, método bastante prescrito para avaliação das mamas. Enquanto a mamografia utiliza o raio-x, a RM usa a energia magnética.

“A grande diferença entre esses dois exames é que a RM tem a vantagem de fazer uma avaliação funcional da mama, por meio do contraste paramagnético. Então, para avaliarmos o tecido e detectar lesões no parênquima mamário, usamos essa ferramenta que vai demonstrar áreas na mama que têm um metabolismo acelerado”, comenta Adriana Valadão.

Como tumores e lesões têm o metabolismo acelerado, além de um maior número de vasos sanguíneos, a RM auxilia na detecção dessas lesões que, eventualmente, não são identificadas com outros métodos, completa a especialista.

Para rastreio do câncer de mama, a RM pode substituir a mamografia, especialmente, em duas situações já bem demonstradas na literatura médica: quando a paciente tem predisposição genética à doença ou quando tem mamas muito densas.

“No nosso centro de imagem molecular, usamos na rotina de aquisição dos exames de mama uma combinação de equipamentos de última geração, que possuem um espaço interno maior, oferecendo mais conforto para a paciente e proporcionando um exame rápido, de alta qualidade, com um protocolo assertivo que segue todos os padrões internacionais de análise e diagnóstico preciso”, finaliza Danielsen Roxo, tecnólogo do InsCer.