29 de Julho de 2022

#SessãoPipoca: InsCer indica filmes que abordam doenças neurológicas

Lançado no começo de 2011 no Brasil, Amor e Outras Drogas tem como principais estrelas Anne Hathaway e Jake Gyllenhaal nos papeis de Maggie e Jamie. Por trás da comédia romântica envolvendo um típico conquistador e uma jovem que não quer compromisso, permeia o drama de uma pessoa com doença de Parkinson: Maggie, antes dos 30 anos, recebeu o diagnóstico da enfermidade.

No decorrer da trama, a dupla acaba se apaixonando e assumindo um relacionamento. É aí que começa a luta de Jamie, representante de uma indústria farmacêutica, para encontrar alguma maneira de curar sua amada.

De acordo com a Parkinson's Foundation, organização sem fins lucrativos dos Estados Unidos, a incidência da doença está relacionada ao envelhecimento, contudo, estima-se que cerca de 4% das pessoas diagnosticadas com Parkinson têm menos de 50 anos, como retratado no longa.

O Parkinson ocorre pela falha na produção de dopamina, neurotransmissor que exerce papel fundamental no controle motor humano. Por esta razão, sintomas motores são alguns dos principais. São eles tremores, enrijecimento muscular, lentidão nos movimentos (bradicinesia), desequilíbrio, e alterações na fala e na escrita. Sem cura, o Parkinson pode ser tratado com medicamentos para redução dos sintomas, ou, em casos bem específicos, com cirurgia.

O longa está disponível na plataforma de streaming Netflix.