19 de Dezembro de 2022

#SessãoPipoca: InsCer indica filmes que abordam ciência

O filme "A vida imortal de Henrietta Lacks", disponível na HBO, conta a história de uma mulher negra que morreu na década de 1950, nos Estados Unidos, em decorrência de um câncer cervical. Um pedaço do tumor foi retirado e pesquisado em laboratório. 

 

As células HeLa (nome formado pelas duas primeiras letras do nome e sobrenome de Henrietta), obtidas do tumor pesquisado, foram as primeiras células humanas a sobreviver in vitro e marcam um grande avanço na ciência internacional, pois elas contribuíram para várias descobertas médicas, de pesquisas do efeito da gravidade zero no espaço sideral e desenvolvimento de vacinas para pólio e covid-19, ao estudo da leucemia, câncer e do vírus da aids. 

Fonte: Hopkins Medicine  

 

“As células de origem cancerígena produzem uma enzima que atua em áreas específicas e acabam impedindo o processo de envelhecimento celular e da apoptose, a “morte programada” da célula, fazendo elas se multiplicarem infinitamente. Mesmo sendo de origem cancerígena, elas ainda compartilham muitas características básicas das que são saudáveis e são também suscetíveis a infecções. Por esse motivo, foi possível utilizá-las para pesquisas que levaram a tantas descobertas científicas”, explica Gabriele Zanirati, coordenadora dos Laboratórios de Nanomedicina e de Neurociências do InsCer.