Instituto do Cérebro comemora seu 12º aniversário
Relembre momentos de nossa história
Neste 6 de junho, o Instituto do Cérebro da PUCRS celebra 12 anos de história. Fundado em 2012 pelo médico neurologista e atual diretor do Instituto, Jaderson Costa da Costa, o InsCer é reconhecido internacionalmente como centro de referência em pesquisa, assistência e inovação em saúde.
Com sua atuação integrada de formato único no Brasil, o InsCer reúne, em um só lugar: os centros de pesquisa clínica e pré-clínica com padrão internacional; um centro de diagnóstico por imagem com os mais avançados equipamentos de radiologia e medicina nuclear; e um centro de produção de radiofármacos, local onde são fabricadas doses de produtos específicos para diagnóstico de doenças neurodegenerativas e oncológicas.
Ao longo da última década, o InsCer atuou junto às necessidades da população, viabilizando soluções aos problemas da sociedade. Em dezembro de 2015, o diretor do InsCer formou um grupo multiprofissional de pesquisadores para realizar investigações acerca do vírus Zika, que à época causava uma epidemia no país – o grupo trabalhou em conjunto com o Hospital Universitário Alberto Antunes, de Maceió, e esteve atuante durante o período de 4 anos. Em 2020, o InsCer abriu as portas de seus laboratórios para a realização dos exames PCR, atendendo a uma demanda urgente para combate ao covid-19, e realizou mais de 40 mil exames, viabilizando os resultados de testagem em até 4 horas após a coleta.
Em seu Centro de Imagem Molecular, o InsCer reúne profissionais referência para proporcionar melhor acolhimento ao paciente e elaborar laudos precisos que auxiliam no diagnóstico de doenças neurodegenerativas e oncológicas. Nos últimos 12 anos, já foram atendidos mais de 200 mil pacientes, sendo os encaminhamentos feitos via convênio, Sistema Único de Saúde (SUS) ou particular. Ainda na área assistencial, o Centro de Pesquisa e Investigação Clínica, que atualmente atende mais de 400 pacientes por mês, já fechou contratos com mais de 30 indústrias farmacêuticas, viabilizando assim a distribuição de medicamentos aos pacientes dos estudos clínicos de fase II e III em doenças neurológicas e raras realizados no Cepic.
Referência na produção de radiofármacos no sul do Brasil, o InsCer foi pioneiro também na fabricação e comercialização do Florbetabeno (18F), medicamento capaz de auxiliar no diagnóstico diferencial e mais preciso da doença de Alzheimer. Esse medicamento identifica biomarcadores específicos dessa que é a doença neurodegenerativa de maior incidência no Brasil e no mundo. Portanto, a distribuição do mesmo no país é de extrema importância. O InsCer produz ainda outros dois radiofármacos, o Fludesoxiglicose (para diagnóstico de diferentes tipos de câncer) e o PSMA (para diagnóstico específico de câncer de próstata). Atualmente, os medicamentos fabricados no Centro de Produção de Radiofármacos são enviados para toda a região sul do Brasil, e alguns grandes polos do país, como São Pulo e Rio de Janeiro.
“Temos aprimorado a conexão entre saúde, pesquisa e educação através de um grupo de trabalho multidisciplinar com profissionais que atuam de forma integrada em nossos projetos. Atuamos juntos para garantir o melhor para o futuro da saúde da população, da excelência da pesquisa e a interlocução necessária com a educação” explicou Luciana Guterres, Gerente de Operações do InsCer. “Nesses 12 anos de vida, aumenta nosso compromisso em fazermos a diferença através dos nossos propósitos, fortalecendo nosso legado à população”, completou.