Evitar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados e dar preferência a legumes e frutas é uma recomendação básica, mas outras fontes de vitaminas e nutrientes também são importantes.

“Uma das opções de dieta que tem demonstrado ser benéfica para a saúde e a longevidade, é a dieta mediterrânea” recomenda Cristiane Furini, professora da Escola de Medicina da PUCRS e coordenadora do Laboratório de Cognição e Neurobiologia da Memória do Instituto do Cérebro.

A dieta tem origem nas práticas alimentares dos moradores de países que são banhados pelo Mar Mediterrâneo, como Espanha, Grécia, Itália e Marrocos. Junto de exercícios físicos e convívio com família e amigos, ela tem um grande impacto positivo na qualidade de vida dessas pessoas. Cientistas já conseguiram fazer conexões entre substâncias presentes nos alimentos da dieta com um declínio mais lento da memória, por exemplo.

Azeite de oliva, cereais, frutas e vegetais frescos, quantidades moderadas de peixe e laticínios e muitas ervas são exemplos de alimentos que estão presentes na alimentação diária dessas populações.

Além disso, outro ponto importante das práticas desses países é que as refeições são geralmente em família e sempre respeitam as crenças de cada comunidade.

“Estudos têm demonstrado que uma alimentação saudável pode ter benefícios para a saúde do cérebro, que podem incluir a proteção contra a perda de memória e do desenvolvimento de demência”, complementa Cristiane.

Fonte: Unesco