17 de Novembro de 2023

17 de novembro – Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.

Câncer de Próstata

De acordo com dados do Instituto do Câncer (Inca), o Brasil registrará mais de 71 mil novos casos de câncer de próstata durante o triênio 2023-2025. Esse é o segundo tipo mais comum entre os homens, logo depois dos tumores de pele não melanoma.

A campanha nacional Novembro Azul visa chamar atenção para a saúde do homem e, em especial, a prevenção desse tipo de câncer. Alguns de seus sintomas incluem dificuldade de urinar, presença de sangue na urina, ou demora em começar e terminar de urinar. Na apresentação dos sintomas, deve-se buscar um médico urologista, especialidade indicada para o tratamento da doença.

Os exames para diagnóstico mais indicados são o de toque retal, no qual o médico analisa o formato e tamanho da próstata, ou ainda o PSA, sigla em inglês para “Antígeno Prostático Específico”. Esse exame mede a quantidade da proteína PSA no sangue, que são abundantes nas células cancerígenas – o câncer é uma doença decorrente do crescimento descontrolado de células que se acumulam de forma desordenada e formam tumores.

A partir de um exame de PSA em que níveis elevados da proteína são detectados, há a indicação do PET/CT com aplicação do radiofármaco PSMA. O PET/CT é um exame da área da Medicina Nuclear que permite uma análise morfológica e fisiológica do corpo inteiro, muito utilizado para rastreio de doenças.

De acordo com o médico nuclear Diego Pianta, um dos responsáveis técnicos pelo Centro de Imagem Molecular do InsCer, “Os pacientes diagnosticados com câncer de próstata que são de alto risco são os mais indicados a realizar o PET/CT com PSMA, logo no diagnóstico inicial”. Ainda segundo o médico, o PET/CT permite uma visão muito mais ampliada do avançar da doença no corpo: “com o exame, conseguimos dizer se a doença está restrita à próstata ou não, se tem linfonodos que não forma vistos em outros exames ou se há metástases ósseas.” Além do diagnóstico inicial, o PET-PSMA também tem grande indicação em avaliação recidiva bioquímica e pode servir para acompanhar resposta ao tratamento.

 

Saiba mais sobre os exames realizados no InsCer.