07 de Janeiro de 2019

Avaliação in vivo por imagem molecular da migração, distribuição e sobrevivência de células-tronco em um modelo animal de epilepsia

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PROJETO DE PESQUISA CONCLUÍDO

Coordenador do Projeto: Jaderson Costa da Costa, MD, PhD

Integrantes: Mara Lise Zanini, PhDGuido Lenz, PhDDaniel Marinowic, MScMichelle Domingues, MScSamuel Greggio, PhDGianina Venturin, PhDDenis de Assis, PhD e Paola Stradolini, aluna da faculdade de Química da PUCRS.

Resumo do Trabalho: a disponibilização de estratégias que promovam acréscimo de número e função de células regenerativas endógenas, ou ainda que introduzam células com potencial regenerativo no sistema nervoso central (SNC) podem representar alternativas importantes para o tratamento de doenças neurológicas. Dessa maneira, o transplante de células-tronco surge como uma alternativa promissora. Entretanto, sua aplicação clínica só será uma realidade quando estiver robustamente sedimentada em dados experimentais que estabeleçam, além da eficácia, a melhor dose e via de administração, número de aplicações, bem como o destino e a diferenciação das células transplantadas. Os sistemas de imagem não-invasivos, em conjunto com métodos para marcação celular, podem contribuir com a elucidação dessas questões. Técnicas de imagem molecular, como a tomografia por emissão de pósitrons para pequenos animais (µPET), permitem rastrear in vivo e em tempo real a presença, distribuição, quantidade e viabilidade de células transplantadas (Kircher et al. 2011). Além disso, essa tecnologia permite estudos sequenciais em um mesmo modelo experimental, facilitando delineamentos longitudinais.

Acompanhar a distribuição e migração de células biologicamente ativas em um organismo vivo é crucial para o desenvolvimento de terapias celulares. Dessa maneira, o uso do µPET representa uma importante ferramenta de investigação. O estudo propõe a aplicação dessa tecnologia para monitorar in vivo a viabilidade, migração e sobrevivência de células-tronco transfectadas com um gene HSV1- sr39tk e transplantadas em modelo animal de epilepsia, pela técnica de µPET/CT e uso do radioisótopo [18F]-FHBG (9-(4-[18F] Flúor-3-hidroximetilbutil) guanina). Para que essas células possam ser detectadas, serão marcadas indiretamente pela introdução de um gene repórter baseado em enzima, em que o produto enzimático fosforilará um substrato exógeno marcado com Flúor-18.

Áreas de pesquisa envolvidas: CPR, CPPC, Laboratórios de Neurociências e Sinalização Celular – IPB, Laboratório de Sinalização e Plasticidade Celular- UFGRS.

Entidade financiadora: CNPq – Edital Universal 2012